Então, vamos a essas vertentes analíticas:
- O diário britânico Financial Times,
no artigo intitulado "Eleições presidenciais do Brasil vão para o segundo turno", a publicação financeira diz que o pleito deu uma "volta surpreendente" ao se confirmar que Dilma não obteve os votos suficientes para liquidar a disputa no domingo.
"O resultado será um golpe abalador para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez da sucessão a sua prioridade no último ano de governo", afirmou o Financial Times.
"O segundo turno promete ser uma campanha dura. Rousseff será forçada a entrar em confronto direto com o candidato do PSDB, José Serra, algo que ambos os candidatos evitaram até o momento."
A reportagem ressalta que o resultado das urnas também deve fortalecer a posição da candidata do Partido Verde, Marina Silva, que obteve mais de 19% dos votos e "pode desempenhar um papel decisivo" na disputa, dependendo de que candidato apoiar a partir de agora.
"Até o momento, os investidores ignoraram as eleições, acreditando ser um evento sem novidades e partindo do princípio de que nem Rousseff nem Serra se desviarão muito das políticas macroeconômicas ortodoxas seguidas por Lula e (o ex-presidente Fernando Henrique) Cardoso nos últimos 16 anos", afirma o Financial Times.
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- Em editorial, o também britânico The Daily Telegraph
disse que o apoio de Lula dá a Dilma uma "vantagem incomparável".
"Se isto será traduzido em sucesso de governo, é outra questão. Rousseff é uma administradora eficiente, mas não tem a mesma habilidade política de seu mentor. Ela precisará de ambas as qualidades para conduzir as reformas iniciadas pelo principal partido da oposição (durante os anos FHC)", relata o jornal.
- O espanhol El País
avalia que "com os resultados, José Serra salva sua carreira política e Marina Silva consolida sua alternativa e sua capacidade de negociação diante do segundo turno".
Para o diário espanhol, "as enormes expectativas despertadas pela candidatura de Dilma podem terminar prejudicando-a no segundo turno, se seu triunfo, indubitável, mas insuficiente, na primeira rodada se percebe como uma derrota".
- O francês Le Figaro
observa que os eventos relacionados às eleições brasileiras não estão sendo acompanhados "ansiosamente" apenas no Brasil, mas também nos países vizinhos, onde a diplomacia brasileira é ativa.
Na visão do jornal, a liderança de Lula e a guinada à esquerda do continente na última década permitiram ao Brasil defender um mundo "multipolar" na região nos últimos oito anos.
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O argentino Clarin,
noticiou que apesar da vitória em termos percentuais, haverá a disputa em 2º turno no Brasil, e que a campanha da candidata do presidente Lula, " parece ter padecido sob o impacto destrutivo de um escândalo de tráfico de influências que salpicou a gestão de Erenice Guerra, ex acessora e sucessora de Dilma no cargo, que renunciou ".
----------------------------------------Interessante observar que apesar dos brasileiros residentes no exterior não terem comparecido em massa para o exercício do sufrágio, os aproximadamente 80% que votaram elegeram Serra com 44% dos votos contra 36 de Dilma. Marina obteve 20% das intenções.
Isso demonstra que apesar da baixa frequencia, os brasileiros residentes em outros países estão muito mais atentos a nossa política. Isso porque muitos pretendem ainda retornar a pátria mãe... E não querem encontrar "sua casa" de qualquer jeito...
VAMOS USAR A CABEÇA!
TEMOS UM 2º TURNO AÍ...
QUEM VAI LEVAR?...
A INEXPERIÊNCIA EIVADA DE CORRUPÇÃO ALAVANCADA POR UM LÍDER
OU
AS SUCESSIVAS GESTÕES SEM MÁCULAS DE UM ADMINISTRADOR INCONTESTE?
VOCÊ FAZ PARTE DO POVO, O POVO É QUEM ELEGE...
REFLITA!!!
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