quinta-feira, 14 de março de 2013

Papa Francisco


Francisco (em latim: Franciscum), nascido Jorge Mario Bergoglio SJ (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936) é o 266.º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana e atual chefe de estado do Vaticano.

É o primeiro jesuíta e o primeiro sul-americano a ser eleito Papa, além de ser o primeiro pontífice não-europeu em mais de 1200 anos. O último papa não-europeu foi Gregório III, natural da Síria e eleito em 731, 1282 anos antes. Arcebispo de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998 e cardeal-presbítero desde 21 de fevereiro de 2001, foi eleito em 13 de março de 2013.

Jorge Mario Bergoglio SJ (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936), filho do casal de imigrantes italianos Mario Bergoglio (trabalhador ferroviário) e Regina Maria Sivori (dona de casa), foi  nascido e criado no bairro de Flores, fez graduação e mestrado em química, na Universidade de Buenos Aires. Na juventude, teve uma doença respiratória que lhe fez perder um dos pulmões.

Ingressou no noviciado da Companhia de Jesus em março de 1958. Fez o juniorado em Santiago, Chile. Graduou-se em Filosofia em 1960, na Universidade Católica de Buenos Aires. Entre os anos 1964 e 1966, ensinou Literatura e Psicologia, no Colégio Imaculada, na Província de Santa Fé, e no Colégio do Salvador, em Buenos Aires. Graduou-se em Teologia em 1969. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Emitiu seus últimos votos na Companhia de Jesus em 1973. Em 1973 foi nomeado Mestre de Noviços, no Seminário da Villa Barilari, em San Miguel. No mesmo ano foi eleito superior provincial dos jesuítas, na Argentina. Em 1980, após o período do provincialato, retornou a San Miguel, para ensinar em uma escola dos jesuítas.

No período de 1980 a 1986 foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel. Após seu doutorado na Alemanha, foi confessor e diretor espiritual em Córdoba. Além do espanhol, fala fluentemente italiano e alemão.

Em 20 de maio de 1992, o Papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires, com a sé titular de Auca (Aucensi).  

Sua ordenação episcopal deu-se a 27 de junho de 1992, pelas mãos do cardeal Quarracino, de Dom Emilio Ogñénovich e de Dom Ubaldo Calabresi .

Em 3 de junho de 1997, foi nomeado arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Tornou-se arcebispo metropolitano de Buenos Aires no dia 28 de fevereiro de 1998.

Foi nomeado ordinário para os fiéis de rito oriental, sem ordinário próprio, na Argentina, pelo Papa João Paulo II, em 30 de novembro de 1998.

Foi criado cardeal no Consistório Ordinário Público de 2001, ocorrido em 21 de fevereiro de 2001, presidido pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino.

Quando foi nomeado, convenceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma.
Em vez de irem ao Vaticano celebrar a nomeação, pediu que dessem o dinheiro da viagem aos pobres.

Foi membro dos seguintes dicastérios na Cúria Romana:
Congregação para o Clero.
Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Pontifícia Comissão para a América Latina.
Pontifício Conselho para a Família.
O cardeal Bergoglio foi eleito Papa a 13 de março de 2013, no segundo dia do conclave, escolhendo o nome de Francisco, sendo o 266.º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana e atual chefe de estado do Vaticano.

É o primeiro jesuíta a ser eleito papa.
É o primeiro Papa do Continente americano.
É o primeiro não europeu a ser eleito bispo de Roma, em mais de 1.200 anos, desde São Gregório III, que nasceu na Síria e governou a Igreja Católica entre 731-741.

Ao ser eleito, o novo pontífice escolheu o nome de Francisco. Segundo o cardeal americano Timothy Dolan, uma homenagem a São Francisco de Assis fazendo referência a "sua simplicidade e dedicação aos pobres". Francisco de Assis (1182 — 1226), padroeiro da Itália, foi o fundador da família franciscana.
O nome do pontífice não será grafado com "I" (Primeiro) em algarismos romanos. Segundo a Santa Sé, isso só acontecerá se, um dia, houver um papa Francisco II.

Nenhum comentário:

Postar um comentário