terça-feira, 2 de novembro de 2010

Batendo na imprensa... Isso está se tornando um costume nacional!


Repórter do "CQC" afirma ter sido agredido por seguranças em comemoração de Dilma

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Publicado em: 01/11/2010 16:15

A equipe do programa "CQC", da Band, afirmou pelo Twitter que o humorista Danilo Gentili foi agredido em festa de comemoração da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), no último domingo (31), à noite, em Brasília (DF), segundo informa o Portal Terra.

"Acabei de chegar em Brasília pra festa da @dilmabr onde sou presença VIP (Vadio Indesejado=Porrada)", disse Gentili em seu microblog, por volta das 20h de domingo.

A produção do programa confirmou ao Portal IMPRENSA que Gentili, o produtor e o câmera que o acompanhavam foram agredidos por seguranças do Hotel Naoum Plaza, local do evento petista. As agressões teriam sido "pesadas", com murros, chutes e tentativa de quebra de equipamentos da equipe.

A produção afirmou que uma advogada do programa analisará as imagens da confusão, enquanto define como exibi-las no programa desta segunda-feira (1).

Segundo Marcelo Tas, apresentador do programa, o incidente foi estimulado pelo ambiente agressivo entre militantes do PT e a equipe do CQC. "Amanhã a gente mostra no "CQC" e vocês tirem suas conclusões. Viva a liberdade de expressão! (sic)", disse Tas no Twitter. "Vamos mostrar, manifestar contra esse tipo de intimidação, não é assim que vamos aperfeiçoar o país", declarou o apresentador à IMPRENSA. Ele negou que a exposição do incidente no programa seja sensacionalismo.

O comediante Marco Luque também repercutiu o caso na rede social. "Opa! Deram um coça na equipe do "CQC" (pra variar o @danilogentili tava na frente)em Brasilia! começamos bem".

Por Rafael Abrantes/Redação Portal IMPRENSA

Tá todo mundo louco! Pelo menos, a maioria...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma mulher no poder?


Eu poderia estar feliz com uma mulher no poder, se ela estivesse lá...
No poder de verdade, por seus méritos e empenho pessoal...
Se não houvesse sido colocada...
Se o marketing não fosse o principal...
Se ela tivesse história...
Se ela durante anos fizesse a sua custa reconhecer seu nome, suas idéias...
As mulheres no samba, lutaram para alcançara presidência de suas escolas...
As diretoras de colégio, começam como professoras e passam por vários cargos na administração educacional...
As diretoras de setor médico, idem...
Até as juízas, primeiro são advogadas...
Mase u não admiro uma mulher construída que assume um cargo nas costas de um homem...
Um homem que a coloca por falta de competência dela marcar sua trajetória...
EU SOU FEMINISTA!
Sempre serei...
Batalho há anos pelos direitos das mulheres na minha área de atuação!
É minha marca, a tríade: equidade - feminismo - Justiça.
Mas eu penso assim...
O povo do meu País, não...
Ele aceita qualquer coisa, é muito crédulo!
Não viu um presidente virar cabo eleitoral - fato nunca visto na história desse país...
Tudo permite... Tudo concede...
Pobre país, que aceita uma presidente que sequer tem história política, teve cargos administrativos e um crime sem punição!
Pobre país esse... Que assumiu um projeto de um partido para representá-lo...
Estou decepcionada pela pior eleição dos últimos vinte anos.

Tenha uma boa tarde...

¿Cómo será Brasil sin Lula? - Essa eu nem vou traduzir...


¿Cómo será Brasil sin Lula a partir del uno de enero próximo, cuando su sucesor o sucesora entre en funciones? Difícil imaginarlo, porque Lula ha estado omnipresente en sus ocho años de Gobierno. Se habla de un antes y un después. Ha sido el presidente más popular de la historia democrática del país, a quien la masa de los brasileños -sobre todo los más pobres- identificó como a uno de ellos por hablar su misma lengua, incluso con errores crasos de gramática.

Lula consiguió lo que parecía imposible: entusiasmar a los pobres, hacerles menos pobres y al mismo tiempo hacer que los ricos fueran más ricos que nunca y la bolsa la más próspera del mundo. Dio visibilidad mundial a un país lleno de posibilidades y lo salvó de la crisis financiera mundial con su acertada política económica, a la vez moderada y liberal.

La gran mayoría de los brasileños le han perdonado todo: hasta que con una cierta megalomanía llegase a compararse con Jesucristo o que se jactase de no haber leído nunca un libro. Le han perdonado todas sus bravatas, sus metamorfosis diarias, aquellos momentos en que era capaz de defender por la tarde lo que había fustigado por la mañana.

Para conseguir que ganase las elecciones su preferida quebrantó la ley electoral. Se olvidó de que era el presidente de todos para hacerse activista de su partido durante los dos últimos años. Tuvo las manos libres porque la oposición temía su inmensa popularidad, un arma que supo usar formidablemente amenazando cuando era necesario -por ejemplo cuando arreciaban los escándalos de su Gobierno- con sacar a la calle a los movimientos sociales a su favor. Se comió literalmente a la oposición y gobernó como quiso.

Un Brasil sin Lula podrá parecer un Brasil huérfano. ¿Pero se va de verdad? La impresión es que si gana su favorita él tendrá que suplir con su sombra y su astucia política la inexperiencia de la nueva presidenta. La tarea no será fácil. El poder tiene sus imponderables. ¿Podría haber dos presidentes como en Argentina con los Kirchner? ¿Permitirá Dilma que la deje aparecer, como se le ha acusado de hacer hasta ahora, convertida en una marioneta de su jefe? A la sucesora nadie le niega ambición, dureza de carácter, capacidad de mando -los hombres del Gobierno la temían cuando era ministra- y una cierta dosis de habilidad para gestionar el poder. Sus prestaciones son una incógnita. Si su legislatura se desarrolla sin problemas, ¿dejará voluntariamente a Lula volver en 2014 renunciando ella a presentarse a un nuevo mandato?

(...)

Una cosa parece cierta y positiva para la política del país: sin Lula, la oposición vuelve a actuar, compacta y fuerte, desnuda de complejos, dispuesta a dar la batalla para conseguir dentro de cuatro años una alternancia en el poder, impidiendo que en Brasil, con la hegemonía del Partido de los Trabajadores repartiendo su poder entre tres partidos aliados con apellidos de alquiler, pueda acabar creándose un equivalente al PRI mexicano.

(... )

Un Brasil sin Lula podrá ser un país menos popular, pero quizás más democrático, más de todos, con oposición y con una política exterior más abierta, considerada hoy, según muchos analistas, como excesivamente tercermundista y con dificultades para dialogar con Europa y con los Estados Unidos, incluso con el demócrata Obama.

Por JUAN ARIAS

El País / Espanha